sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Idade de Ser Feliz

           
           
          Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

'Sonho de Princesa', no Teatro Vannucci, Gávea


Até 18 de dezembro de 2011 - Sábado e domingo
'Sonho de Princesa', no Teatro Vannucci, Gávea
Foto: divulgação / Sankofa filtered
O espetáculo conta a história de Flora (Débora Mesquitta), uma menina curiosa e inteligente que com a ajuda de um livro acaba caindo no mundo encantado das princesas (Cinderella, Fiona, Yasmin, Branca de Neve, Ariel e Aurora), e tem a missão de ajudá-las a salva-las das garras do poderoso vilão Nada (Maykon Robert), que quer acabar com as histórias de contos de fadas. A história é repleta de encanto e magia. A trama tem como mote influenciar as crianças ao hábito da leitura.
Local: Teatro Vannucci (450 lugares) 
Endereço: Rua Marquês de S. Vicente, 52, 3º Piso Shopping da Gávea  Tel.: (21) 2274-7246
Horário(s): sábados, domingos e feriados, às 15h
Ingressos:  R$ 50, 00 (inteira)   R$ 25,00 (Meia entrada de Estudantes e Idosos)
Gênero: Musical Infantil | Duração: 50 min | Classificação: Livre.
Temporada: 17 de setembro a 18 de dezembro

Claudio Aun 40 anos de inspiração em arte


Até 13 de novembro de 2011
Claudio Aun, 40 anos de Arte
Foto: divulgação
Tendo construído uma sólida carreira erguida a partir da  mistura de elementos  nobres como a  inspiração, a perseverança e bastante criatividade,  o artista plástico Claudio Aun inaugura uma exposição comemorando o rico percurso de  quatro décadas  pela  arte no próximo dia 27 de julho,  no Centro Cultural Correios. 
Entre esculturas e pinturas serão expostas cerca de 34 obras de produção recente  mas que remetem ao seu diálogo recorrente com o surrealismo.   A mostra  individual Claudio Aun 40 anos de inspiração em arte é composta por quinze esculturas de mármore reciclado dedicadas aos deuses gregos,  como Poseidon,  Zeus. Athena, e Dionisio,  além de quatro trabalhos em bronze evocando a mitologia,  e mais quinze pinturas em  óleo sobre tela,  pertencentes à série Gemas do Brasil. 
Dominando diversas técnicas artísticas mas voltado especialmente para as esculturas  que abraçou depois de ter morado na lendária Carrara, na Itália, onde aprendeu a esculpir em mármore,  Claudio Aun há tempos desenvolve seus trabalhos em bronze.  Mais recentemente voltou  a enveredar  pelo mármore, porém o reciclado. Suas peças,  entretanto, continuam sendo elaboradas a partir de matrizes oníricas e simbólicas.
Inaugurando carreira artistica na cidade de São Paulo em 1969, Claudio Aun migrou dois anos depois para o Rio de Janeiro.  Em pouco tempo, o paulista  Aun passou a integrar diversas mostras individuais e coletivas,  colecionando centenas de participações tanto no Brasil quanto no exterior. Seus trabalhos já transitaram por cidades como Nice(França),  Lisboa(Portugal),  pela capital francesa Paris,  pela capital alemã Berlim,  Amsterdam(Holanda),  Montevideo(Uruguai),  e Tampa(Florida/EUA).  Entre nós,  sua arte percorreu espaços como a  Villa Riso, o Hotel Copacabana Palace e o MAM-Resende(todas no Rio de Janeiro, em 1985);  o Centro Cultural Light/RJ(1995);  a Galeria Sesc Copacaban(1997);  o prestigiado Museu Nacional de Belas Artes(2001) e ainda o Centro Cultural Correios(em 2010), dentre dezenas de outros. 
No ano passado,  sua reconhecida trajetória foi realçada: Claudio Aun foi nomeado  para uma cadeira da Academia Brasileira de Belas Artes,  tendo como patrono o renomado fotógrafo Marc Ferrez. 
Desenvolvendo um incansável trabalho em prol da arte,  paralelamente ao universo das exposições  Aun atuou como cenógrafo e há mais de uma década é professor de escultura na Casa de Cultura Laura Alvim, formando centenas de artistas.
Exposição: Claudio Aun 40 anos de inspiração em arte
Local:  Centro Cultural Correios – r. Visconde de Itaboraí, 20 – Centro
Abertura: 27 de julho,  às 18h.
Período: 28 de julho até 13 de novembro
Visitação:  de terça a domingo das 12h até 19h.  Entrada franca.
Divulgação:  Nelson Jr  9315-5295/  jrnelson2003@ig.com.br
Claudio Aun:  tel 021-2253-1474  e cel 021- 9686-0453

Teatro: Peça ' Um Número'

Um Número

Foto: Guga Melgar
Roteiro de teatro
Por Bruna Amorim - Daniella Cavalcanti Assessoria de Imprensa
Sob direção de Pedro Neschling, Pedro Paulo Rangel estará em cena em texto da premiada dramaturga inglesa Caryl Churchill

23 de setembro a 16 de outubro de 2011
Estreia, no dia 23 de setembro, no Espaço Sesc, o espetáculo “Um Número”, texto de uma das principais dramaturgas contemporâneas, a inglesa Caryl Churchill, e direção de Pedro Neschling, cada vez mais atuante nessa função, depois das elogiadas “A Forma das Coisas” e “Estragaram Todos Os Meus Sonhos, Seus Cães Miseráveis!”.“Um Número”, que teve grandes atores em suas montagens mundo afora, como Daniel Craigem, em Londres; Sam Shepard, que voltou aos palcos após um hiato de 20 anos, para a montagem nova-iorquina; conta agora, no Rio de Janeiro, com Pedro Paulo Rangel, um dos principais nomes dos nossos palcos, ganhador de todos os prêmios mais importantes do país – Moliére, Shell, Mambembe, Qualidade Brasil, entre outros –, dando vida ao ambíguo Salter. Ao seu lado, Pedro Osorio, que tem mais de 10 anos de carreira como ator e produtor, tendo sido indicado, na categoria de Melhor Ator, ao Prêmio Shell pelo espetáculo “Trainspotting”.“Num momento em que a ciência tem o orgulho de anunciar a criação de vida artificial em laboratório, a temática do texto não poderia ser mais atual. Churchill, uma das principais dramaturgas contemporâneas, construiu uma pérola em cima disso”, afirma Pedro Neschling.

Sobre o espetáculo:Um homem descobre que existem vários clones dele e que ele próprio, na verdade, é um clone de um filho original de seu pai, que ele nunca imaginou existir. A partir disso, Churchill, considerada na Inglaterra um dos mais importantes nomes da dramaturgia britânica do século, discute de forma brilhante questões referentes a quem somos nós.A ação começa com Salter conversando com seu filho Bernard, que não sabe como é possível a existência desses clones e, pela forma com que os médicos o confrontaram, pensa que seja possível não ser o original.Mas como isso seria viável se ele sempre soube ser filho natural de sua mãe com seu pai? Ou não teria sido assim? Bernard interroga Salter e acaba descobrindo que, de fato, ele foi gerado através de uma clonagem de seu filho natural, que morreu em um acidente. Os tais “outros” foram roubados pela equipe médica e, por isso, precisam processá-los por tamanho crime.A história avança e descobre-se que o filho natural de Salter não morreu. Bernard, o original, está reencontrando o pai três décadas após ter sido abandonado. E ele não sabia dos clones feitos a partir dele e, muito menos, que Salter criou um como seu filho. Um novo “ele”. Todo o rancor desta relação vem à tona enquanto esses homens tentam explicar e entender o que aconteceu.Com grandes reviravoltas e revelações, na simplicidade de um homem absolutamente comum, Salter descobre que as coisas não são tão simples. E que nem tudo é controlável como ele gostaria.“Pedro Neschling foi meu filho numa obra de ficção e agora devo depender dele e obedecer-lhe as ordens como diretor. Pedro Osorio tem três nomes nesta mesma ficção, mas na realidade chama-se Pedro Paulo como eu, e é meu filho. Assim que li “UM NÚMERO” e me vi envolvido por esse universo e por estas pessoas, achei-me em casa. Presumo que seria um desperdício não dar ao público a oportunidade de assistir a alguma parte destas experiências”.Pedro Paulo Rangel

Elenco: Pedro Paulo Rangel e Pedro Osorio
Texto: Caryl Churchill
Direção: Pedro Neschling
Local: Arena do Espaço Sesc (280 lugares).(Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana. Tel.: 2547-0156).
Horarios:Quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 19h30.
Ingressos: R$20,00 (inteira).
Bilheteria: (21) 2547-0156.
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos.
Temporada: 23 de setembro a 16 de outubro de 2011.